Arruda enfrenta pedidos de impeachment no Distrito Federal

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009 |


Já são seis os pedidos de impeachment contra o governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (DEM), acusado de chefiar um esquema de corrupção que incluía pagamento de propina a aliados políticos.


Por lei cabe aos deputados distritais julgarem os pedidos de cassação e os processos de impeachment.


A câmara legislativa é formada por 24 deputados, nove deles são citados no inquérito da polícia federal, pelo menos três foram gravados recebendo propina. O presidente da câmara Leonardo Prudente, que esconde dinheiro nos bolsos e dentro das meias, Eurídes Brito, que tem o cuidado de trancar a porta antes de por o dinheiro na bolsa e Júnior Brunelli, que após receber a propina faz uma oração, que ficou conhecida como "oração do mensalão."


Todos foram gravados por Durval Barbosa, então secretário de relaçoes institucionais do governo, operador do esquema e que denunciou tudo em troca de benefícios da delação premiada, após ser pego pela polícia federal.


Diante da pressão Leonardo Prudente pediu afastamento de 60 dias. Brunelli, corregedor da câmara e Rogério Ulisses, presidente da comissão de constituição e justiça também pediram afastamento dos cargos.


O presidente interino, Cabo Patrício (PT) admite não poder impedir que os suspeitos participem dos julgamentos dos pedidos de cassação contra eles mesmos e dos pedidos de impeachment contra o governador Arruda e o vice Paulo Otávio. " O parlamentar que não foi afastado ainda está na plenitude da atividade parlamentar, então tem o direito a voto", disse Patrício


Com informações de globo.com/jornalnacional

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