confesso: já havia desistido de escrever, desistido do universo jornalistico. "Para que?, não me serviu", pensava
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Fatos e notícias que marcam a sociedade, trazidos até você por este jovem jornalista.
Passa bem o garoto de apenas dois anos, após ser submetido a terceira cirurgia para retirada de quatro agulhas introduzidas em seu corpo, duas na clavícula esquerda, uma debaixo da axila direita e uma na região da medula, próxima a sétima vértebra. Esta última poderia causar paralisia.
Os médicos precisaram de mais de duas horas para realizar a operação. "Não foi fácil. È um trabalho de paciência e tecnologia", disse o cirurgião vascular Ronald Fidelis.
Restam ainda mais nove agulhas no corpo do garoto, porém como não oferecem risco imediato, poderão ser retiradas nos próximos meses.
A criança terá que passar por acompanhamento cardíaco por aproxinadamente cinco anos, uma vez que a agulha retirada do coração deixou sequelas.
O ex-padrasto do garoto,Roberto Carlos Magalhães, acusado de introduzir as agulhas, está preso. Angelina Ribeiro, amante de Magalhães e que teria ajudado o companheiro a cometer o crime também está presa. A mãe-de-santo Maria dos Anjos Nascimento que teria participado do crime também chegou a ser presa,mas foi solta por falta de provas. O crime teria acontecido durante rituais de bruxaria*.
O caso foi descoberto quando o garoto foi levado ao médico pela mãe, após reclamar de dores abdominais. Quando os médicos tiraram o raio-x o susto:havia dezenas de agulhas dentro do corpo do menino, algumas ameaçavam a vida dele.
O garoto foi transferido de Ibotirama, osete da Bahia para o Hospital Ana Neri, em Salvador.
com informações de globo.com/jn
* Não utilizo o termo "magia negra" devido ao teor perjorativo e discriminatório da expressão. veja o texto em que debato o tema.
O número crescente de casos da meningite meningocócica (tipo C) tem assustado a população de Salvador.
Na última terça-feira (23-11), moradores de um bairro popular onde duas crianças morreram vítimas da doença, realizaram manifestação exigindo a vacina, que não é distribuída pela rede pública de saúde. “Nós entramos em contato com a vigilância sanitária, com o sistema de imunização e até agora ninguém veio aqui, ninguém deu um parecer favorável”, afirma o estudante Neemias Santos.
Cada dose da vacina custa em média RS 100 nas clínicas particulares.
Surto
Já foram registrados no estado mais de mil casos de meningite, 162 do tipo meningocócica, com 62 mortes, 22 delas em Salvador.
Apesar dos números as secretarias de saúde do estado e do município descartam vacinar a população por não reconhecerem um surto da doença. “Os casos estão espalhados, não estão concentrados em uma única área. Por isso, a gente não caracteriza ainda o surto”, defende Cristiane Cardoso, da vigilância Epidemiológica de Salvador.
A secretaria de saúde do município recomenda tratar com antibióticos as pessoas que tiveram contato com as vítimas, para que não desenvolvam a doença.
Com informações de globo.com/jornalnacional
Nesta semana a visita do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad agitou o cenário político/social. Milhares de pessoas realizaram manifestações em protesto a visita do líder do Irã ao país.
O presidente iraniano e Lula assinaram acordos nas áreas de biotecnologia, agricultura, energia. O país do oriente médio estreitou laços com uma potencia regional e rompeu o isolamento internacional, ampliando o comercio entre as nações.
Assuntos delicados como o programa nuclear iraniano também foram lembrados na conversa entre os presidentes. Lula defende o direito do Irã de utilizar a tecnologia nuclear para fins pacíficos.
Ahmadinejad por sua vez defendeu uma vaga no conselho permanente de segurança da ONU, um sonho antigo do país.
Por onde esteve e até mesmo por lugares em que o líder iraniano não esteve, como São Paulo e Porto Alegre, protestos marcaram às 24h de sua estada no Brasil.
O deputado federal Marcelo Itagiba (PMDB-RJ) foi um dos principais opositores à visita de Ahmadinejad. Juntamente com o também deputado federal Zenaldo Coutinho (PSDB-PA) estendeu uma faixa com os dizeres “holocausto nunca mais” no salão verde da câmara. “Este país não pode receber a visita deste que em muitos países é considerado um criminoso”, afirmou Itagiba, ironicamente, se posicionando contra as bases diplomáticas de um governo democrático.